Ninguém ouviu Um soluçar de dor No canto do Brasil
Nadie escuchó Un sollozar de dolor en el canto del Brasil.
Um lamento triste Sempre ecoou Desde que o índio guerreiro Foi pro cativeiro E de lá cantou
Un lamento triste Siempre resonó Desde que el indio guerrero Fue al cautiverio Y desde allá cantó.
Negro entoou Um canto de revolta pelos ares No Quilombo dos Palmares Onde se refugiou Fora a luta dos Inconfidentes Pela quebra das correntes Nada adiantou
El negro entonó Un canto de revuelta por los aires En el Quilombo de los Palmares Donde se refugió. Lucharon también de los Inconfidentes Para romper las cadenas, De nada sirvió
E de guerra em paz De paz em guerra Todo o povo dessa terra Quando pode cantar Canta de dor
Y de guerra en paz, De paz en guerra, Todo el mundo en esta tierra Cuando puede cantar, Canta de dolor.
E ecoa noite e dia É ensurdecedor Ai, mas que agonia O canto do trabalhador Esse canto que devia Ser um canto de alegria Soa apenas Como um soluçar de dor
Y resuena noche y día. Es ensordecedor. ¡Ay!, pero qué agonía El canto del trabajador. Ese canto que debía Ser un canto de alegría, Suena sólo Como un sollozar de dolor.
Autores de la canción: Mauro Duarte y Paulo Cesar Pinheiro En la voz de Clara Nunes Traducción: Juan Martín
Última edición por Maria Lua el Dom 06 Nov 2022, 10:50, editado 9 veces (Razón : Añadir información complementaria)
portela eu nunca vi coisa mais bela quando ela pisa a passarela e vai entrando na avenida parece a maravilha de aquarela que surgiu o manto azul da padroeira do Brasil Nossa Senhora Aparecida que vai se arrastando e o povo na rua cantando é feito uma reza, um ritual é a procissão do samba abençoando a festa do divino carnaval
portela é a deusa do samba, o passado revela e tem a velha guarda como sentinela e é por isso que eu ouço essa voz que me chama
portela sobre a tua bandeira, esse divino manto tua águia altaneira é o espírito santo no templo do samba
as pastoras e os pastores vêm chegando da cidade, da favela para defender as tuas cores como fiéis na santa missa da capela
salve o samba, salve a santa, salve ela salve o manto azul e branco da portela desfilando triunfal sobre o altar do carnaval
PORTELA EN LA AVENIDA
Portela, yo nunca vi cosa más bella cuando ella pisa la pasarela y va entrando en la avenida, parece la maravilla de acuarela que surgió, el manto azul de la patrona del Brasil, Nuestra Señora Aparecida, que se va arrastrando, y el pueblo en la calle cantando; es una oración, un ritual, es la procesión de la samba bendiciendo la fiesta del divino carnaval.
Portela, es la diosa de la samba, el pasado lo revela, y tiene a la vieja guardia como centinela y es por eso que yo oigo esa voz que me llama.
Portela, sobre tu bandera ese divino manto, tu águila altanera es el Espíritu Santo en el templo de la samba.
Las pastoras y los pastores van llegando de la ciudad, de la favela, para defender tus colores como fieles en la santa misa de la capilla.
Salve la samba, salve la santa, salve elle, salve el manto azul de Portela, desfilando triunfal sobre el altar del carnaval.
* Portela: una escuela de samba.
Autores de la canción: Mauro Duarte y Paulo Cesar Pinheiro En la voz de Clara Nunes Trad.: J. Martín
Última edición por Juan Martín el Miér 24 Feb 2016, 13:13, editado 1 vez (Razón : Añadir información complementaria)
Admiro tu maestría en la traducción de obras del portugués, en este caso de Clara Nunes, al castellano, Juan, así como la belleza de tu homenaje a la misma. ¡Felicidades!
Un abrazo. Pedro
P.S. Sé que es necesario (e incluso honrado) citar las fuentes de inspiración, pero, es sólo mi opinión y puedo estar equivocado, se puede correrse el riesgo de sobrecargar mucho el tema y producir una cierta confusión en el lector. Yo, sin esconder la fuente de inspiración, la aligeraría un poco (con sólo un video, una cita, p.e.). (¡Ojo!, no quiero decir para publicarlos aquí, sino en caso de publicarlos en el foro de poesía general.)
Precioso trabajo en conjunto Juan, la maravillosa voz de Clara Nunes, con ese sabor brasileño tan característico y sensual, al igual que las letras de las canciones cada una en su género, pero bellas las dos, por último aunque no menos importante tus preciosos versos que son un verdadero homenaje a la voz que la inspiran y los sentimientos que produce su cantar, un enorme placer pasar por tu tema, besos.
É água no mar, é maré cheia ôi Mareia ôi, mareia É água no mar É água no mar, é maré cheia ôi Mareia ôi, mareia Contam que toda tristeza Que tem na Bahia Nasceu de uns olhos morenos Molhados de mar Não sei se é conto de areia Ou se é fantasia Que a luz da candeia alumia Pra gente contar Um dia morena enfeitada De rosas e rendas Abriu seu sorriso de moça E pediu pra dançar A noite emprestou as estrelas Bordadas de prata E as águas de Amaralina Eram gotas de luar Era um peito só Cheio de promessa era só Era um peito só cheio de promessa, só Era um peito só cheio de promessa, era só Era um peito só cheio de promessa, era só Quem foi que mandou O seu amor se fazer de canoeiro O vento que rola nas palmas Arrasta o veleiro E leva pro meio das águas de Iemanjá E o mestre valente vagueia Olhando pra areia sem poder chegar Adeus, amor Adeus, meu amor Não me espera Porque eu já vou me embora Pro reino que esconde os tesouros De minha senhora Desfia colares de conchas Pra vida passar E deixa de olhar pros veleiros Adeus meu amor eu não vou mais voltar Foi beira mar, foi beira mar quem chamou Foi beira mar ê, foi beira mar Foi beira mar, foi beira mar quem chamou Foi beira mar ê, foi beira mar É água no mar É água no mar, é maré cheia ôi Mareia ôi, mareia É água no mar É água no mar, é maré cheia ôi Mareia ôi, mareia É água no mar É água no mar, é maré cheia ôi Mareia ôi
Fonte: LyricFind
Compositores: Antonio Carlos Nascimento Pinto / Romildo Souza Bastos Letra de Conto de areia Sony/ATV Music Publishing LLC
Na linha do mar
Galo cantou! Galo cantou às quatro da manhã Céu azulou na linha do mar Vou me embora desse mundo de ilusão Quem me vê sorrir não há de me ver chorar Vou me embora desse mundo de ilusão Quem me vê sorrir não há de me ver chorar Flechas sorrateiras, cheias de veneno Querem atingir o meu coração Mas o meu amor sempre tão sereno Serve de escudo pra qualquer ingratidão Galo cantou! Galo cantou às quatro da manhã Céu azulou na linha do mar Vou me embora desse mundo de ilusão Quem me vê sorrir não há de me ver chorar Vou me embora desse mundo de ilusão Quem me vê sorrir não há de me ver chorar Flechas sorrateiras, cheias de veneno Querem atingir o meu coração Mas o meu amor sempre tão sereno Serve de escudo pra qualquer ingratidão Galo cantou! Galo cantou às quatro da manhã Céu azulou na linha do mar Vou me embora desse mundo de ilusão Quem me vê sorrir não há de me ver chorar Vou me embora desse mundo de ilusão Quem me vê sorrir não há de me ver chorar
Fonte: Musixmatch Compositores: Paulo Cesar Baptista De Faria Letra de Na linha do mar Warner/chappell Edicoes Musicais Ltda
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"Ser como un verso volando o un ciego soñando y en ese vuelo y en ese sueño compartir contigo sol y luna, siendo guardián en tu cielo y tren de tus ilusiones." (Hánjel)
Fumo de rolo arreio de cangalha Eu tenho pra vender, quem quer comprar Bolo de milho broa e cocada Eu tenho pra vender, quem quer comprar Pé de moleque, alecrim, canela Moleque sai daqui me deixa trabalhar E Zé saiu correndo pra feira de pássaros E foi pássaro voando pra todo lugar Tinha uma vendinha no canto da rua Onde o mangaieiro ia se animar Tomar uma bicada com lambu assado E olhar pra Maria do Joá Tinha uma vendinha no canto da rua Onde o mangaiero ia se animar Tomar uma bicada com lambu assado E olhar pra Maria do Joá Cabresto de cavalo e rabichola Eu tenho pra vender, quem quer comprar Farinha, rapadura, e graviola Eu tenho pra vender, quem quer comprar Pavio de candeeiro, panela de barro Menino vou me embora tenho que voltar Xaxar o meu roçado que nem boi de carro Alpargata de arrasto não quer me levar Porque tem um sanfoneiro no canto da rua Fazendo floreio pra gente dançar Tem o Zefa de purcina fazendo renda E o ronco do fole sem parar Mas é que tem um sanfoneiro no canto da rua Fazendo floreio pra gente dançar Tem o Zefa de purcina fazendo renda E o ronco do fole sem parar Ei, forro da muléstia Fumo de rolo arreio de cangalha Eu tenho pra vender, quem quer comprar Bolo de milho broa e cocada Eu tenho pra vender, quem quer comprar Pé de moleque, alecrim, canela Moleque sai daqui me deixa trabalhar E Zé saiu correndo pra feira de pássaros E foi pássaro voando em todo lugar Tinha uma vendinha no canto da rua Onde o mangaieiro ia se animar Tomar uma bicada com lambu assado E olhar pra Maria do Joá Mas é que tem um sanfoneiro no canto da rua Fazendo floreio pra gente dançar Tem o Zefa de purcina fazendo renda E o ronco do fole sem parar Eita sanfoneiro da gota serena
Fonte: LyricFind Compositores: Maria Da Gloria Pordeus Gadelha / Severino Dias De Oliveira Letra de Feira de mangaio Songtrust Ave, Universal Music Publishing Group
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"Ser como un verso volando o un ciego soñando y en ese vuelo y en ese sueño compartir contigo sol y luna, siendo guardián en tu cielo y tren de tus ilusiones." (Hánjel)
Clara Francisca Gonçalves Pinheiro, más conocida como Clara Nunes, (12 de agosto de 1942 - 2 de abril de 1983) fue una de las cantantes brasileñas más populares en su país, fallecida prematuramente a causa de un shock anafiláctico en 1983 y reconocida como una de las más importantes cantantes de sambas en Brasil.
Discografía oficial
1966 A Voz Adorável de Clara Nunes (Odeon) 1968 Você Passa e Eu Acho Graça (Odeon) 1969 A Beleza Que Canta (Odeon) 1971 Clara Nunes (Odeon) 1972 Clara Clarice Clara (Odeon) 1973 Clara Nunes (Odeon) 1974 Brasileiro Profissão Esperança (Odeon) 1974 Alvorecer (Odeon) 1975 Claridade (Odeon) 1976 Canto das Três Raças (EMI-Odeon) 1977 As Forças da Natureza (EMI-Odeon) 1978 Guerreira (EMI-Odeon) 1979 Esperança (EMI-Odeon) 1980 Brasil Mestiço (EMI-Odeon) 1981 Clara (EMI-Odeon) 1982 Nação (EMI-Odeon)
En vivo 2008 Poeta, Moça e Violão (con Vinícius de Moraes y Toquinho) (Biscoito Fino) Recopilatorios 1979 Sucessos de Ouro (EMI-Odeon) 1983 Clara Morena (EMI-Odeon) 1984 Alvorecer (Som Livre) 1984 A Deusa dos Orixás (Som Livre) 1985 Clara (EMI-Odeon) 1989 O Canto da Guerreira (EMI) 1990 O Canto da Guerreira Vol.2 (EMI) 1993 10 Anos (Som Livre) 2003 Para Sempre Clara 2005 Clara Nunes Canta Tom e Chico 2007 Mestiça (EMI) 2008 Sempre (Som Livre) Tributos 1995 Clara Nunes Com Vida /coletivo/ (EMI) 205.855 cópias vendidas 1999 Claridade /Alcione/ (Globo/Universal) 2003 Um Ser de Luz - Uma Saudação a Clara Nunes /coletivo/
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"Ser como un verso volando o un ciego soñando y en ese vuelo y en ese sueño compartir contigo sol y luna, siendo guardián en tu cielo y tren de tus ilusiones." (Hánjel)
Clara Nunes, alias Clara Francisca Gonçalves Pinheiro (12 de agosto de 1942 – 2 de abril de 1983), fue una cantante y compositora brasileña. Fue la primera cantante brasileña en vender más de 100.000 copias. Después de una cirugía fallida en un intento de corregir las venas varicosas, murió prematuramente en abril de 1983, causando una concusión popular.
La última de siete hijos de los cónyuges Manuel Ferreira de Araújo Gonçalves y Amélia Nunes, Clara Nunes nació en el estado de Minas Gerais, en el distrito de Cedro-una vez en el municipio de Paraopeba y luego fue liberada bajo el nombre de Caetanópolis, donde vivió hasta la edad de 16 años. Mané Serrador, empleado de la empresa textil Cedro & Cachoeira, era también violista y uno de los participantes del Festival Folia de Reis. Pero Manuel murió en 1944. Poco después Clara también perdería a su madre y fue criada por su hermana Dindinha (Maria Gonçalves) y su hermano Giuseppe (conocido como Zé Chilau).
En ese momento, participó en las lecciones de catecismo en la matriz de la Cruzada eucarística. También cantó letanías en latín en el coro de la Iglesia. Según sus palabras, Nunes creció escuchando a Carmen Costa, Angela Maria y, en particular, a Elizeth Cardoso y Dalva de Oliveira, de quienes obtuvo gran influencia, pero manteniendo su propio estilo. En 1952, siendo aún una niña, ganó su primer concurso de canto en su ciudad, interpretando "Recuerdos de Ypacaraí" . Como premio, ganó un traje azul. A la edad de 14 años, comenzó a trabajar como tejedora en la fábrica Cedro & Cachoeira, la misma fábrica donde trabajaba su padre.
Se vio obligada a trasladarse a Belo Horizonte para vivir con su hermana Vicentina y su hermano Joaquim, a causa del asesinato de un niño, cometido en 1957 por su hermano Zé Chilau. En Belo Horizonte, trabajó como tejedora durante el día e hizo el curso normal de la noche. Durante los fines de semana, participó en la experimentación del Coro Renacentista, en la Iglesia del barrio donde vivía. En ese momento, conoció al guitarrista Jadir Ambrogio, conocido por componer el himno del crucero). Sorprendida por la voz de la entonces dieciséis años Clara, Jadir llevó a Clara a varios programas de radio, como "pasos de la fama" , en el que fue presentada bajo el nombre de Clara Francesca. A principios de la década de 1960, también conoció a Aurino Araújo (hermano de Eduardo Araújo), lo que la llevó a conocer a muchos artistas. Aurino también fue su novio durante diez años.
A través de la influencia del productor musical Cid Carvalho, cambió su nombre a Clara Nunes, usando el apellido de su madre. En 1960, bajo el nombre de Clara Nunes, ganó el concurso "a Voz de ouro ABC" , con la canción "Serenata do Adeus" , compuesta por Vinícius de Moraes y previamente grabada por Elizeth Cardoso. En la competencia final celebrada en São Paulo, Clara Nunes obtuvo el tercer lugar con la canción "só Adeus" (de Evaldo Gouveia y Jair Amorim). A partir de ahí, Clara Nunes comenzó a cantar en Radio Inconfidência en Belo Horizonte. Durante tres años consecutivos fue considerada la mejor cantante de Minas Gerais.
También se convirtió en crooner en clubes y discotecas en Belo Horizonte y también trabajó con el entonces bajista Milton Nascimento - una vez conocido como Bituca. En ese momento, hizo su primera aparición en televisión, en el programa de Hebe Camargo en Belo Horizonte. En 1963, Clara Nunes dirigió un programa exclusivo en la estación de TV Itacolomi, llamado "Clara Nunes Presenta" (" Clara Nunes Presenta ") que se emitió durante un año y medio. El programa tuvo un fuerte seguimiento nacional, también con artistas, incluyendo Altemar Dutra y Angela Maria. Ha vivido en Belo Horizonte desde 1965, cuando se mudó a Río de Janeiro, pero en particular a Copacabana.
Ahora, en Río De Janeiro, Clara Nunes se presenta en varios programas de televisión, como "José Messias" , "Chacrinha" , "Almoço com as Estrelas" y "Programa de Jair do Taumaturgo" . Antes de cantar samba, Clara cantaba especialmente boleros. Además de la radio y la televisión, Nunes también asistió a escuelas de samba, clubes y discotecas en los suburbios de Río. En 1965, fue a juicio como cantante en el Odeón, donde grabó su primera intervención en un LP.
El álbum fue lanzado por Radio Inconfidência (donde Clara había trabajado durante su vida en Belo Horizonte) y contó con la participación de otros artistas, todos del Odeón. Al año siguiente, fue contratada por la discográfica, la primera y única en toda su vida. Ese mismo año, lanzó su primer LP oficial, "a Voz Adorável de Clara Nunes" . Ante la insistencia del sello, que le pidió que interpretara canciones románticas, Clara grabó como repertorio boleros y canciones de samba, pero este LP no tuvo éxito comercial. En 1968, Clara Nunes grabó "Você Passa E Eu Acho Graça" , su segundo álbum de su carrera. El título de la canción (por Ataulfo Alves y Carlos Imperial) llevó al primer gran éxito de radio.
Al año siguiente, lanzó el Odeón "a Beleza Que Canta" , LP en el que la cantante interpretó "Casinha Pequena" , una canción del Dominio público. También en 1969, Clara Nunes ganó el primer lugar en el "Festival da Canção Jovem de Três Rios" con la música "Pra que Obedecer" (de Paulinho da Viola y Luís Sérgio Bilheri, y terminó en el tercer lugar con la canción "Encontro" (Elton Medeiros y Luís Sérgio Bilheri). Alcanzó la octava posición en el "IV Festival Internacional da Canção Popular" con la música "Ave Maria do Retirante" (de Alcyvando Luce y Carlos Coqueijo).
En 1970, Clara Nunes se presentó en Luanda, capital de Angola, por invitación de Ivon Curi. En el año siguiente, el cantante grabó su cuarto LP, que es, siendo interpretado, y "É Baiana" (de Fabricio da Silva, Baianinha, Enio Santos Ribeiro y Miguel Pancrazio), la música que tiene avunto un éxito notable en el Carnaval de 1971, y "Ilu Ayê" , la samba - enredo Portela (los autores del Rey y Norival David Silvestre da Silva). Con el maestro mode y orquestrações Lindolfo Gaya y con músicos como el guitarrista Jorge Portela y Carlinhos do Cavaco, el disco había destacado las canciones "Seca do Nordeste" (samba - enredo de la escuela de samba Tupi de Brás de Pina), "Morena do Mar" (de dorival caymmi), "Vendedor de Caranguejo" (de Gordurinha), "Tributo aos Orixás" (Mauro Duarte, Noca y Rubem Tavares) y pista número - título "clara Clarice clara" (de Caetano Veloso y Capinam) En la portada del álbum, la cantante presentó una permanente minera en su cabello pintado de rojo y salió de allí para vestirse con los trajes que se referían a las religiones afrobrasileñas.
En 1972, un cantante de samba firmó con el lanzamiento de un álbum "Clara Clarice Clara" . También el año en cuestión, Clara Nunes se presenta en el "Festival de Música de Juiz De Fora" , grabó una música compacta y sencilla, "Tristeza, Pé no Chão" (de Armando Fernandes), que ha vendido más de 100.000 copias. El Odeon lanzó en 1973 el disco "Clara Nunes" . En el mismo año, el cantante debutó con Vinícius de Moraes y Toquinho el espectáculo "O poeta, a moça e o violão" en el Teatro Castro Alves en Salvador. También en 1973, fue invitado por Rádio e Televisão Portuguesa para una temporada en Lisboa. Luego algunos otros países de Europa, como Suecia, donde grabó una parte especial de la Orquesta Sinfónica de Estocolmo como un spot de televisión.
Clara Nunes se unió al Comité que representó a Brasil en el "Midem Festival" en Cannes, en 1974. Desde entonces, el Odeón solo para los ciudadanos Europeos El disco "Brasilia" , que fue la base para el LP "Alvorecer" . Este álbum fue un gran éxito como "Contos de Areia" (de Romildo Bastos y Toninho Nascimento), "Menino Deus" (de Mauro Duarte y Paulo Cesar Pinheiro) y "meu Sapato já Furou" (Mauro de Duarte y Elton Medeiros). Las ventas de LP grabaron cantantes de éxito en Brasil, con más de 300000 copias vendidas, una hazaña nunca grabada en Brasil.
También en 1974, el cantante actuó (el papel de Paulo Gracindo), en "Brasileiro Profissão Esperança" , exposición de Paulo Pontes, que se refiere a la vida de la cantante y compositora Dolores Duran y el compositor y periodista Antonio Maria. Con grandes éxitos como "O Mar de angola" (De Candeia) y "Juízo Final" (los autores de Nelson Cavaquinho y Élcio Soares), este álbum se convirtió en el mayor éxito de la carrera de la cantante, batiendo el récord de venta , y la explotación de las mujeres en la samba-parcela de Portela, la avenida, "Macunaíma, Herói da nossa Gente" (los autores de la Norival Reis y Davi Antônio Correia), con el que la escuela ocupa el 5º lugar en el Grupo 1 de Carnaval De Río El espectáculo fue el cartel Canecão hasta 1975 y devolvió el álbum del mismo nombre.
También en 1975, el lanzamiento es el Odeon LP "Claridade" . También el año en cuestión, se casó con el poeta, compositor y productor Paulo César Pinheiro y viajó a varios países de Europa en gira. Clara Nunes grabó el LP "Canto das Três Racças" en 1976. Además de la pista titular (por Mauro Duarte y Paulo César Pinheiro), el éxito en la carrera del cantante, el disco también tiene la "hoja" (Mauro de Duarte), "Tenha Leg" (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito), "arroz y" Lágrimas "(Nelson Cavaquinho, Rubens Brandão Ribeiro)," Fuzuê "(de Romildo, y Toninho) y" retrato Falado "(Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro). En 1977, Odeon lanzó" as Forças da Natureza ", un álbum dedicado al partido alto. El LP fue especialmente destaca el título de la pista (con João Nogueira y Paulo Cesar Pinheiro)," Coração Leviano "(por Paulinho da Viola) y" Coisa da Antiga "(por Wilson Moreira y en los Lopes).
El álbum también contó con la participación de Clementina de Jesus gamma" PCJ-Partido Da Clementina de Jesus "(de Candeia) y lanzó" À Flor da Pele ", la primera composición de Clara (hecha en colaboración con Maurício Tapajós y Paulo César Pinheiro). En 1978 fueron lanzados los álbumes" Guerreira ", en el que interpretó más de Clara Los ritmos brasileños de samba - su marca registrada - y" Esperança ", con el énfasis en la pista" Feira de Mangaio "(de Sivuca y Glorinha Gadelha). También el año en cuestión, del LP" vida boêmia ", de João Nogueira, quien interpretó" Bela Cigana "(y John Nogueira Ivor Lancellotti), y fue - junto a Chico Buarque, Maria Bethânia, y otros artistas - en la exposición Riocentro, que marcó la historia política de Brasil debido a la explosión de una bomba.
En 1979 participó en el LP" Clementina ", de Clementina de Jesus. En el mismo año, la cantante se sometió a una histerectomía mina (extracción de útero), después de sufrir tres abortos espontáneos. Al alimentar la obsesión de la maternidad, que causó que la madre fuera Clara Nunes fuerte shock emocional, para superar la entrega de carrera artística absoluta. En 1980, Clara Nunes grabó el álbum" Brasil Mestiço ", que fue un éxito en las estaciones de radio de todo el país con" Morena de Angola "(compuesta por Chico Buarque, en su honor)," Brasil Mestiço, Santuário da fe "(Mauro Duarte y Paulo César Pinheiro)," Peixe com Coco "(de Alberto Lonato, Josias y Maceió do Cavaco)," última Morada "(de Noca da Portela, y Natal) y" Viola de Penedo "(de Luiz Bandeira).
También el año, la cantante participó en LP" Cabelo de Milho "(de Sivuca) y" Fala meu Povo "(de Roberto Ribeiro), y viajó a Angola representando a Brasil junto a Elba Ramalho, Djavan, Dorival Caymmi, Chico Buarque, entre otros. Grabado en 1981 LP" Clara ", con gran éxito en la música" Portela na Avenida "(por Mauro de Duarte y Paulo César Pinheiro), con la participación de Velha Guarda da Portela esta banda, y el espectáculo se estrenó" Clara Mestiça "(dirigida por Bibi Ferreira). También en el año en cuestión, el Odeón tiene una colección titulada" Sucesso de Ouro ". En 1982, el Odeon lanzó" Nação ", el último álbum de estudio de la cantante.
El LP es el título destaca-pista (por João Bosco, Aldir Blanc y Paulo Emilio)," Menino Velho "(de Romildo, y Toninho)," Ijexà "(por Edil Pacheco)," Serrinha "(Mauro Duarte y Paulo César Pinheiro) - un homenaje a la escuela de samba compositor en Serrinha, y el placer del Morro da Serrinha, un bastión de los jongo, situado en el Vaz Lobo, un suburbio de Río. También el año en cuestión, actuó en Alemania junto a Sivuca y Elba Ramalho y participó en el LP" Kasshoku " , lanzado en Japan record por Toshiba / EMI, grabando una emisión especial para NHK TV. El 5 de marzo de 1983, Clara Nunes se sometió a una cirugía para extirpar varices, como parecía.
Ella, sin embargo, tuvo una reacción alérgica a un componente del anestésico. Clara sufrió un paro cardíaco y estuvo internada por 28 días en la unidad de Cuidados Intensivos de la clínica São Vicente, en Río de Janeiro. Mientras tanto, los medios de comunicación hicieron varias especulaciones sobre la salud del cantante, incluyendo. inseminación artificial, aborto, intento de suicidio, golpiza por su marido Paulo Cesar Pinheiro, todos estos chismes, también los sufrió Elis Regina, el año anterior. En la madrugada del 2 de abril de 1983, Sábado Santo,
Clara Nunes murió a la edad de 40 años víctima de shock anafiláctico. La investigación abierta por el Consejo Regional de Medicina de Río de Janeiro, en el momento cerrado, crea sospechas por muchas razones sobre las causas de la muerte de la cantante. El cuerpo de la cantante fue vista por más de 50.000 personas en el edificio de la escuela de samba Portela. El entierro tuvo lugar en el Cemitério São João Batista acompañado por una multitud de fans y amigos. En su honor, la calle en el área de Oswaldo Cruz, hogar de Portela, corazón de la escuela de samba, recibió su nombre.
"Ser como un verso volando o un ciego soñando y en ese vuelo y en ese sueño compartir contigo sol y luna, siendo guardián en tu cielo y tren de tus ilusiones." (Hánjel)
Gracias, querido amigo Juan Martín!!!!!!!!!!!!! Bello video y hermosas palabras, siempre con tus traducciones impecables que mucho valoro. Besosssssssssss siempre
O mar serenou quando ela pisou na areia Quem samba na beira do mar é sereia O pescador não tem medo É segredo se volta ou se fica no fundo do mar Ao ver a morena bonita sambando Se explica que não vai pescar Deixa o mar serenar O mar serenou quando ela pisou na areia Quem samba na beira do mar é sereia A lua brilhava vaidosa De si orgulhosa e prosa com que deus lhe deu Ao ver a morena sambando Foi se acabrunhando então adormeceu o sol apareceu O mar serenou quando ela pisou na areia Quem samba na beira do mar é sereia Um frio danado que vinha Do lado gelado que o povo até se intimidou Morena aceitou o desafio Sambou E o frio sentiu seu calor e o samba se esquentou O mar serenou quando ela pisou na areia Quem samba na beira do mar é sereia A estrela que estava escondida Sentiu-se atraída depois então apareceu Mas ficou tão enternecida Indagou A si mesma a estrela afinal será ela ou sou eu O mar serenou quando ela pisou na areia Quem samba na beira do mar é sereia
Fonte: LyricFind Compositores: Antonio Candeia Filho Letra de O mar serenou Universal Music Publishing Group
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"Ser como un verso volando o un ciego soñando y en ese vuelo y en ese sueño compartir contigo sol y luna, siendo guardián en tu cielo y tren de tus ilusiones." (Hánjel)
"Ser como un verso volando o un ciego soñando y en ese vuelo y en ese sueño compartir contigo sol y luna, siendo guardián en tu cielo y tren de tus ilusiones." (Hánjel)
"Ser como un verso volando o un ciego soñando y en ese vuelo y en ese sueño compartir contigo sol y luna, siendo guardián en tu cielo y tren de tus ilusiones." (Hánjel)
Se vocês querem saber quem eu sou Eu sou a tal mineira Filha de Angola, de Ketu e Nagô Não sou de brincadeira Canto pelos sete cantos não temo quebrantos Porque eu sou guerreira Dentro do samba eu nasci, me criei, me converti E ninguém vai tombar a minha bandeira Dentro do samba eu nasci, me criei, me converti E ninguém vai tombar a minha bandeira Bole com samba que eu caio e balanço o balaio no som dos tantãs Rebolo, que deito e que rolo, me embalo e me embolo nos balangandãs Bambeia de lá que eu bambeio nesse bamboleio Que eu sou bam-bam-bam E o samba não tem cambalacho, Vai de cima embaixo pra quem é seu fã Eu sambo pela noite inteira, até amanhã de manhã Sou a mineira guerreira, filha de Ogum com Iansã Salve o Nosso Senhor Jesus Cristo, Epa Babá, Oxalá! Salve São Jorge Guerreiro, Ogum, Ogunhê, meu Pai! Salve Santa Bárbara, Eparrei, minha mãe Iansã! Salve São Pedro, Kaô cabecilê, Xangô! Salve São Sebastião, Okê arô, Oxóssi! Salve Nossa Senhora da Conceição, otopiabá, Yemanjá! Salve Nossa Senhora da Glória, oraieiê, Oxum! Salve Nossa Senhora de Santana, Nanã Burukê, Saluba, vovó! Salve São Lázaro, atotô, Obaluaiê! Salve São Bartolomeu, arrobobó, Oxumaré! Salve o povo da rua, salve as crianças, salve os preto véio; Pai Antônio, Pai Joaquim de Angola, vovó Maria Conga, saravá! E salve o rei Nagô! Bole com samba que eu caio e balanço o balaio no som dos tantãs Rebolo, que deito e que rolo, me embalo e me embolo nos balangandãs Bambeia de lá que eu bambeio nesse bamboleio Que eu sou bam-bam-bam E o samba não tem cambalacho, Vai de cima embaixo pra quem é seu fã Eu sambo pela noite inteira, até amanhã de manhã Sou a mineira guerreira, filha de Ogum com Iansã
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En los versos de esta canción se nota la mezcla de los santos de la iglesia católica con los "orixás" del "candomblé", religión africana que se pratica en varias regiones de Brasil, en especial, Bahia y Rio de Janeiro
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El candomblé, culto de los orishas, de origen totémico y familiar, es una de las religiones afrobrasileñas practicadas principalmente en Brasil, aunque ha llegado a los países vecinos como: Argentina, Paraguay, Uruguay, Venezuela, Chile y hasta México.
La religión tiene por base al ánima (alma) o espíritu de la naturaleza y por tanto es clasificada como animista. Se presume que sacerdotes animistas que fueron esclavizados y transportados al Brasil y a colonias españolas trasmitieron sus creencias y cultura a otros esclavos, los que finalmente escaparon y formaron asentamientos de cimarrones, llamados también quilombos junto a sus orixás/nkisis/voduns, su cultura y sus dialectos entre 1549 y 1888.
Pese a estar confinado originalmente a reductos y asentamientos de cimarrones, prohibido por la Iglesia católica y hasta criminalizado por algunos gobiernos, el candomblé prosperó durante cuatro siglos y se expandió notablemente después de la Ley Áurea en territorios del Imperio de Brasil. Hoy es una de las principales religiones establecidas, con seguidores de todas las clases sociales y decenas de miles de templos (llamados terreiros). En censos recientes aproximadamente 3 millones de brasileños (1,5% de las población total) declararon al candomblé como su religión. En Salvador de Bahía existen 2230 terreiros registrados en la Federación Baiana de Cultos Afrobrasileños. Además, en la cultura brasileña las religiones no se ven como exclusivas y según algunas organizaciones culturales afrobrasileñas hasta 70 millones de personas participan en rituales del candomblé, regular u ocasionalmente. Los Orixás del candomblé, hoy los rituales y las fiestas son parte de la cultura y el folclore brasileños.
El candomblé no debe ser confundido con Umbanda o Batuque, otras dos religiones afrobrasileñas de similar origen, ni con otras religiones afroderivadas como el vudú haitiano, la santería cubana o el Palo Mayombe, las cuales surgieron independientemente del candomblé y son virtualmente desconocidas en Brasil.
Las personas afrobrasileñas esclavizadas pertenecían a diversos grupos étnicos como los yoruba, los ewe, los fon y los bantú. Como la religión se volvió semi-independiente en regiones diferentes del país y entre grupos étnicos diferentes, “divisiones” o naciones surgieron distinguidas entre sí principalmente por el conjunto de divinidades veneradas, el atabaque (música) y la lengua sagrada, usada en los rituales.
La siguiente es una clasificación poco rigurosa de las principales naciones y subnaciones, de sus religiones de origen, y de sus lenguas sagradas:
Nagó o yoruba Ketu o queto (Bahía) y casi todos los estados (lengua yoruba) Efan en Bahía, Río de Janeiro y São Paulo. Ijexá, principalmente en Bahía. Mina-nago o tambor de mina, en el Maranhão. Nago egbá o xangó del Noreste, en Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Río de Janeiro y San Pablo. Xambá en Alagoas y Pernambuco (esta subnación está casi extinta). Funfún o panameño (esta nación es casi desconocida por manifestarse en las zonas de menores recursos de Panamá y Venezuela) Bantú, angola y congo (Bahía, Pernambuco, Río de Janeiro, San Pablo, Minas Gerais, Goiás, Río Grande do Sul). Su lengua sagrada es una mezcla de bantú, kikongo y kimbundu. Candomblé de caboclo (entidades nativas indígenas) Jeje. Esta palabra viene del vocablo yoruba adjejé, que significa ‘extranjero, forastero’. Nunca existió ninguna nación jeje en África, lo que se llamó jeje fue el candomblé surgido de los pueblos venidos de la región Dahomé y los pueblos mahins. Eran llamados así peyorativamente por los yoruba todos los que vivían al este y los manis vivían al este, mientras que los saluvá o savalu eran pueblos del sur. El término saluvá o savalu viene de savé, que era el lugar donde se adoraba a Naná. Al oeste vivían los abomey y al norte los ashantis. Todas estas tribus eran pueblos jeje y tenían por lengua sagrada la lengua ewe y la lengua fon. Otros grupos jeje son jeje mina, el Tambor de Mina (en San Luis del Maranhão) y babacué (en Pará).
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El candomblé es una religión henoteísta, el dios principal para la nación ketú es Olorum, para la nación bantú es Zambi y para la nación jeje es Mawu. Son naciones independientes en la práctica diaria y, en virtud del sincretismo existente en Brasil, la mayoría de los participantes consideran al dios principal de su panteón como equivalente al Dios de la Iglesia católica.
Los Orixás/Inquices/Voduns reciben homenajes regulares con ofrendas, cánticos, danzas y vestimenta especial. Así, cuando hay referencia mitológica a una divinidad creadora, esa divinidad tiene tanta importancia en el día a día de los miembros del terreiro, como es el caso del Dios Cristiano, que la mayoría de las veces son confundidos con dioses.
Los Orixás de la mitología yoruba fueron creados por el dios supremo, Olorun (Olorum) de los yoruba; Los Voduns de la mitología fon o mitología ewe fueron creados por Mawu, el dios supremo de los Fon; Los Nkisis de la mitología bantú, fueron creados por Zambi, Zambiapongo, dios supremo y creador. El candomblé rinde culto, entre todas las naciones, a cincuenta de las centenas de deidades antes adoradas en África. Sin embargo, en la mayoría de los terreiros de las grandes ciudades, son dieciséis las más adoradas. Lo que sucede es que algunas divindades tienen "cualidades", que pueden ser adoradas como un diferente Orixá/Inquice/Vodun en uno u otro terreiro.
Entonces, la lista de divinidades de las diferentes naciones es grande, y muchos Orixás de ketu pueden ser "identificados" como los Voduns de los jejé o Inquices de los bantú en sus características, pero en la realidad no son los mismos: sus cultos, rituales y toques son totalmente diferentes. Los Orixás tienen personalidades, habilidades, preferencias y rituales individuales, y están ligados a un fenómeno natural específico (un concepto no muy diferente al Kami del sintoísmo). Toda persona es escogida al nacer por uno o varios "patronos" Orixá, que un babalorixá identificará. Algunos Orixás son "incorporados" por personas iniciadas durante rituales del candomblé; otros —como los llamados Funfun (blancos), que tomaron parte en la creación del mundo— no.
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En el tiempo de las senzalas, los negros para poder rendir culto a sus Orixás, Inquices y Voduns usaban como camuflaje altares con imágenes de santos católicos, aunque según algunos investigadores este sincretismo ya había comenzado en África, inducido por los propios misioneros para facilitar la conversión. Después de la liberación de los esclavos comenzaron a surgir las primeras casas de candomblé y para entonces la religión había incorporados muchos elementos del catolicismo, crucifijos e imágenes eran exhibidos en los templos y Orixás eran frecuentemente identificados con santos católicos. Algunas casas de candomblé también incorporaron entidades caboclos que eran consideradas paganas, como los Orixás. Pero al usar imágenes y crucifijos, surgieron persecuciones por parte de las autoridades y por la Iglesia, que veían al candomblé como paganismo y brujería. En los últimos años, ha crecido un movimiento "fundamentalista" en algunas casas de candomblé que rechazan el sincretismo con elementos cristianos y procuran recrear un candomblé "más puro" basado exclusivamente en elementos africanos.
"Ser como un verso volando o un ciego soñando y en ese vuelo y en ese sueño compartir contigo sol y luna, siendo guardián en tu cielo y tren de tus ilusiones." (Hánjel)
Yansã, cadê Ogum? Foi pro mar Mas Yansã, cadê Ogum? Foi pro mar Yansã, cadê Ogum? Foi pro mar Mas Yansã, cadê Ogum? Foi pro mar Yansã, cadê Ogum? Foi pro mar Mas Yansã, cadê Ogum? Foi pro mar Yansã penteia os seus cabelos macios Quando a luz da lua cheia clareia as águas do rio Ogum sonhava com a filha de Nanã E pensava que as estrelas eram os olhos de Yansã Mas Yansã, cadê Ogum? Foi pro mar Mas Yansã, cadê Ogum? Foi pro mar Yansã, cadê Ogum? Foi pro mar Mas Yansã, cadê Ogum? Foi pro mar Na terra dos orixás, o amor se dividia Entre um deus que era de paz E outro deus que combatia Como a luta só termina quando existe um vencedor Yansã virou rainha da coroa de Xangô Mas Yansã, cadê Ogum? Foi pro mar Yansã, cadê Ogum? Foi pro mar Mas Yansã, cadê Ogum? Foi pro mar Yansã, cadê Ogum? Foi pro mar Yansã, cadê Ogum? Foi pro mar Mas Yansã, cadê Ogum? Foi pro mar
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"Ser como un verso volando o un ciego soñando y en ese vuelo y en ese sueño compartir contigo sol y luna, siendo guardián en tu cielo y tren de tus ilusiones." (Hánjel)
"Ser como un verso volando o un ciego soñando y en ese vuelo y en ese sueño compartir contigo sol y luna, siendo guardián en tu cielo y tren de tus ilusiones." (Hánjel)
Galo cantou às quatro Da manhã Céu azulou na linha Do mar Vou me embora desse Mundo de ilusão Quem me vê sorrir, Não há de me ver Chorar Flechas sorrateiras, Cheias de veneno Querem atingir o meu Coração Mas o meu amor sempre Tão sereno Serve de escudo pra Qualquer ingratidão
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"Ser como un verso volando o un ciego soñando y en ese vuelo y en ese sueño compartir contigo sol y luna, siendo guardián en tu cielo y tren de tus ilusiones." (Hánjel)
Lá no sertão, quase ninguém tem estudo Um ou outro que lá aprendeu ler Mas tem homem capaz de fazer tudo doutor E antecipa o que vai acontecer
Catingueira fulora vai chover Andorinha voou vai ter verão Gavião se cantar é estiada Vai haver boa safra no sertão
Se o galo cantar fora de hora É mulher dando fora pode crer Acauã se cantar perto de casa É agouro é alguém que vai morrer
São segredos que o sertanejo sabe E não teve o prazer de aprender ler
Oricuri madurou ô é sinal Que arapuá já fez mel
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Palabras en tupi-guarani
Oricuri - una especie de palmera Catingueira _ árbol Mandacaru - cactus
arapuâ abeja
acauâ una especie de halcón
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"Ser como un verso volando o un ciego soñando y en ese vuelo y en ese sueño compartir contigo sol y luna, siendo guardián en tu cielo y tren de tus ilusiones." (Hánjel)
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