Aires de Libertad

¿Quieres reaccionar a este mensaje? Regístrate en el foro con unos pocos clics o inicia sesión para continuar.

https://www.airesdelibertad.com

Leer, responder, comentar, asegura la integridad del espacio que compartes, gracias por elegirnos y participar

Estadísticas

Nuestros miembros han publicado un total de 1048044 mensajes en 47850 argumentos.

Tenemos 1578 miembros registrados

El último usuario registrado es Gonzalo

¿Quién está en línea?

En total hay 44 usuarios en línea: 3 Registrados, 0 Ocultos y 41 Invitados :: 2 Motores de búsqueda

ingrid zetterberg, Maria Lua, Siby


El record de usuarios en línea fue de 1156 durante el Mar 05 Dic 2023, 16:39

Últimos temas

» POETAS LATINOAMERICANOS
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (Brasil, 31/10/ 1902 –  17/08/ 1987) - Página 31 EmptyHoy a las 17:37 por Maria Lua

» LA POESIA MÍSTICA DEL SUFISMO. LA CONFERENCIA DE LOS PÁJAROS.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (Brasil, 31/10/ 1902 –  17/08/ 1987) - Página 31 EmptyHoy a las 17:27 por Maria Lua

» ALICE RUIZ (1946-
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (Brasil, 31/10/ 1902 –  17/08/ 1987) - Página 31 EmptyHoy a las 17:21 por Maria Lua

» : POEMAS SIDERALES II: Sol, Luna, Estrellas, Tierra, Naturaleza, Galaxias...
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (Brasil, 31/10/ 1902 –  17/08/ 1987) - Página 31 EmptyHoy a las 16:53 por Maria Lua

» CÉSAR VALLEJO (1892-1938)
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (Brasil, 31/10/ 1902 –  17/08/ 1987) - Página 31 EmptyHoy a las 14:14 por cecilia gargantini

» 2015-10-18 a 2015-12-09 BESTIARIO EN DÉCIMAS: MULA Y BUEY
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (Brasil, 31/10/ 1902 –  17/08/ 1987) - Página 31 EmptyHoy a las 14:09 por cecilia gargantini

»  FERNANDO PESSOA II (13/ 06/1888- 30/11/1935) )
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (Brasil, 31/10/ 1902 –  17/08/ 1987) - Página 31 EmptyHoy a las 10:40 por Maria Lua

» CLARICE LISPECTOR II
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (Brasil, 31/10/ 1902 –  17/08/ 1987) - Página 31 EmptyHoy a las 09:44 por Maria Lua

» FRANCESCO PETRARCA (1304-1374)
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (Brasil, 31/10/ 1902 –  17/08/ 1987) - Página 31 EmptyHoy a las 09:36 por Maria Lua

» Khalil Gibran (1883-1931)
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (Brasil, 31/10/ 1902 –  17/08/ 1987) - Página 31 EmptyHoy a las 09:30 por Maria Lua

Julio 2024

LunMarMiérJueVieSábDom
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031    

Calendario Calendario

Conectarse

Recuperar mi contraseña

Galería


CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (Brasil, 31/10/ 1902 –  17/08/ 1987) - Página 31 Empty

+15
Juan Martín
Samara Acosta
cecilia gargantini
Ligia Rafaela Gómez Deroy
helena
JuanPablo
Pedro Casas Serra
José Antonio Carmona
Ann Louise Gordon
Carmen Parra
MARI CRUZ VEGA
Elen Lackner
Pascual Lopez Sanchez
claudieta cabanyal
Andrea Diaz
19 participantes

    CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (Brasil, 31/10/ 1902 – 17/08/ 1987)

    Maria Lua
    Maria Lua
    Administrador-Moderador
    Administrador-Moderador


    Cantidad de envíos : 71008
    Fecha de inscripción : 12/04/2009
    Localización : Nova Friburgo / RJ / Brasil

    CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (Brasil, 31/10/ 1902 –  17/08/ 1987) - Página 31 Empty Re: CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (Brasil, 31/10/ 1902 – 17/08/ 1987)

    Mensaje por Maria Lua Jue 27 Jun 2024, 10:38

    PRIVILÉGIO DO MAR


    Neste terraço mediocremente confortável,
    bebemos cerveja e olhamos o mar.
    Sabemos que nada nos acontecerá.

    O edifício é sólido e o mundo também.

    Sabemos que cada edifício abriga mil corpos
    labutando em mil compartimentos iguais.
    Às vezes, alguns se inserem fatigados no elevador
    e vêm cá em cima respirar a brisa do oceano,
    o que é privilégio dos edifícios.

    O mundo é mesmo de cimento armado.

    Certamente, se houvesse um cruzador louco,
    fundeado na baía em frente da cidade,
    a vida seria incerta…improvável…
    Mas nas águas tranquilas só há marinheiros fiéis.
    Como a esquadra é cordial!

    Podemos beber honradamente nossa cerveja.


    _________________



    [Tienes que estar registrado y conectado para ver esa imagen]


    "Ser como un verso volando
    o un ciego soñando
    y en ese vuelo y en ese sueño
    compartir contigo sol y luna,
    siendo guardián en tu cielo
    y tren de tus ilusiones."
    (Hánjel)





    [Tienes que estar registrado y conectado para ver esa imagen]
    Maria Lua
    Maria Lua
    Administrador-Moderador
    Administrador-Moderador


    Cantidad de envíos : 71008
    Fecha de inscripción : 12/04/2009
    Localización : Nova Friburgo / RJ / Brasil

    CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (Brasil, 31/10/ 1902 –  17/08/ 1987) - Página 31 Empty Re: CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (Brasil, 31/10/ 1902 – 17/08/ 1987)

    Mensaje por Maria Lua Vie 28 Jun 2024, 13:10




    Elegia 1938


    Trabalhas sem alegria para um mundo caduco,
    onde as formas e as ações não encerram nenhum exemplo.
    Praticas laboriosamente os gestos universais,
    sentes calor e frio, falta de dinheiro, fome e desejo sexual.

    Heróis enchem os parques da cidade em que te arrastas,
    e preconizam a virtude, a renúncia, o sangue-frio, a concepção.
    À noite, se neblina, abrem guarda-chuvas de bronze
    ou se recolhem aos volumes de sinistras bibliotecas.

    Amas a noite pelo poder de aniquilamento que encerra
    e sabes que, dormindo, os problemas te dispensam de morrer.
    Mas o terrível despertar prova a existência da Grande Máquina
    e te repõe, pequenino, em face de indecifráveis palmeiras.

    Caminhas entre mortos e com eles conversas
    sobre coisas do tempo futuro e negócios do espírito.
    A literatura estragou tuas melhores horas de amor.
    Ao telefone perdeste muito, muitíssimo tempo de semear.

    Coração orgulhoso, tens pressa de confessar tua derrota
    e adiar para outro século a felicidade coletiva.
    Aceitas a chuva, a guerra, o desemprego e a injusta distribuição
    porque não podes, sozinho, dinamitar a ilha de Manhattan.




    *****************


    Elegia 1938


    Trabajas sin alegría para un mundo caduco,
    donde las formas y las acciones no encierran ejemplo alguno.
    Practicas laboriosamente los gestos universales,
    sientes calor y frío, falta de dinero, hambre y deseo sexual.

    Los héroes llenan los parques de la ciudad en que te arrastras,
    y preconizan la virtud, la renuncia, la sangre fría, la concepción.
    Por las noches, si llovizna, abren paraguas de bronce
    o se recogen entre los volúmenes de siniestras bibliotecas.

    Amas la noche por el poder aniquilador que encierra
    y sabes que, dormido. los problemas te exoneran de morir.
    Pero el terrible despertar prueba la existencia de la Gran Máquina
    y te repone, diminuto, ante indescifrables palmeras.

    Caminas entre muertos y con ellos conversas
    sobre cosas del futuro y asuntos del espíritu.
    La literatura arruinó tus mejores horas de amor.
    Al teléfono perdiste mucho, muchísimo tiempo de sembrar.

    Corazón orgulloso, tienes prisa en confesar tu derrota
    y aplazar para otro siglo la felicidad colectiva.
    Aceptas la lluvia, la guerra, el desempleo y la distribución injusta
    porque no puedas, tú solo, dinamitar la isla de Manhattan.


    Del poemario «Sentimento do Mundo» (1940)
    Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) Brasil
    Traducción: Juan Martín.




    ____________________
    [Tienes que estar registrado y conectado para ver este vínculo]
    A


    _________________



    [Tienes que estar registrado y conectado para ver esa imagen]


    "Ser como un verso volando
    o un ciego soñando
    y en ese vuelo y en ese sueño
    compartir contigo sol y luna,
    siendo guardián en tu cielo
    y tren de tus ilusiones."
    (Hánjel)





    [Tienes que estar registrado y conectado para ver esa imagen]
    Maria Lua
    Maria Lua
    Administrador-Moderador
    Administrador-Moderador


    Cantidad de envíos : 71008
    Fecha de inscripción : 12/04/2009
    Localización : Nova Friburgo / RJ / Brasil

    CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (Brasil, 31/10/ 1902 –  17/08/ 1987) - Página 31 Empty Re: CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (Brasil, 31/10/ 1902 – 17/08/ 1987)

    Mensaje por Maria Lua Sáb 29 Jun 2024, 15:15

    Reconhecimento do Amor



    Amiga, como são desnorteantes
    os caminhos da amizade.
    Apareceste para ser o ombro suave
    onde se reclina a inquietação do forte
    (ou que forte se pensava ingenuamente).
    Trazias nos olhos pensativos
    a bruma da renúncia:
    não querias a vida plena,
    tinhas o prévio desencanto das uniões para toda a vida,
    não pedias nada,
    não reclamavas teu quinhão de luz.
    E deslizavas em ritmo gratuito de ciranda.

    Descansei em ti meu feixe de desencontros
    e de encontros funestos.
    Queria talvez — sem o perceber, juro —
    sadicamente massacrar-te
    sob o ferro de culpas e vacilações e angústias que doíam
    desde a hora do nascimento,
    senão desde o instante da concepção em certo mês perdido na História,
    ou mais longe, desde aquele momento intemporal
    em que os seres são apenas hipóteses não formuladas
    no caos universal.

    Como nos enganamos fugindo ao amor!
    Como o desconhecemos, talvez com receio de enfrentar
    sua espada coruscante, seu formidável
    poder de penetrar o sangue e nele imprimir
    uma orquídea de fogo e lágrimas.
    Entretanto, ele chegou de manso e me envolveu
    em doçura e celestes amavios.
    Não queimava, não siderava; sorria.
    Mal entendi, tonto que fui, esse sorriso.
    Feri-me pelas próprias mãos, não pelo amor
    que trazias para mim e que teus dedos confirmavam
    ao se juntarem aos meus, na infantil procura do Outro,
    o Outro que eu me supunha, o Outro que te imaginava,
    quando — por esperteza do amor — senti que éramos um só.

    Amiga, amada, amada amiga, assim o amor
    dissolve o mesquinho desejo de existir em face do mundo
    com olhar pervagante e larga ciência das coisas.
    Já não defrontamos o mundo: nele nos diluímos,
    e a pura essência em que nos transmutamos dispensa
    alegorias, circunstâncias, referências temporais,
    imaginações oníricas,
    o voo do Pássaro Azul, a aurora boreal,
    as chaves de ouro dos sonetos e dos castelos medievos,
    todas as imposturas da razão e da experiência,
    para existir em si e por si,
    à revelia de corpos amantes,
    pois já nem somos nós, somos o número perfeito:
    UM.

    Levou tempo, eu sei, para que o Eu renunciasse
    à vacuidade de persistir, fixo e solar,
    e se confessasse jubilosamente vencido,
    até respirar o júbilo maior da integração.
    Agora, amada minha para sempre,
    nem olhar temos de ver nem ouvidos de captar
    a melodia, a paisagem, a transparência da vida,
    perdidos que estamos na concha ultramarina de amar.



    *******************



    Procura de la poesía

    No hagas versos sobre acontecimientos.
    No hay creación ni muerte ante la poesía.
    Frente a ella la vida es un solo estático,
    no calienta ni ilumina.
    Las afinidades, los aniversarios, los incidentes personales no cuentan.
    No hagas poesía con el cuerpo,
    ese excelente, completo y confortable cuerpo, tan enemigo de la efusión lírica.
    Tu gota de bilis, tu máscara de gozo o de dolor en lo oscuro son indiferentes.
    Ni me reveles tus sentimientos,
    que se prevalecen del equívoco y tientan el largo viaje.
    Lo que piensas o sientes, eso aún no es poesía.

    No cantes a tu ciudad, déjala en paz.
    El canto no es el movimiento de las máquinas ni el secreto de las casas.
    No es la música oída de paso; rumor del mar en las calles junto a la línea de espuma.
    El canto no es la naturaleza
    ni los hombres en sociedad.
    Para él, lluvia y noche, fatiga y esperanza, nada significan.
    La poesía (no extraigas poesía de las cosas)
    elude sujeto y objeto.

    No dramatices, no invoques,
    no indagues. No pierdas tiempo en mentir.
    No te aborrezcas.
    Tu yate de marfil, tu zapato de diamante,
    vuestras mazurcas y supersticiones, vuestros esqueletos de familia,
    desaparecen en la curva del tiempo, son inservibles.

    No recompongas
    tu sepultada y melancólica infancia.
    No osciles entre el espejo y la
    memoria en disipación.
    Que se disipó, no era poesía.
    Que se partió, cristal no era.

    Penetra sordamente en el reino de las palabras.
    Allá están los poemas que esperan ser escritos.
    Están paralizados, mas no hay desesperación,
    hay calma y frescura en la superficie intacta.
    Helos allí solos y mudos, en estado de diccionario.
    Convive con tus poemas, antes de escribirlos.
    Ten paciencia, si oscuros. Calma, si te provocan.

    Espera que cada uno se realice y consuma
    con su poder de palabra
    y su poder de silencio.
    No fuerces al poema a desprenderse del limbo.
    No recojas en el suelo el poema que se perdió.
    No adules al poema. Acéptalo
    como él aceptará su forma definitiva y concretada
    en el espacio.

    Acércate y contempla las palabras.
    Cada una
    tiene mil fases secretas sobre la neutra faz
    y te pregunta, sin interés por la respuesta,
    pobre o terrible, que le des:
    ¿Trajiste la llave?

    Repara:
    yermas de melodía y de concepto,
    ellas se refugian en la noche, las palabras.
    Aún húmedas e impregnadas de sueño
    rolan en un río difícil y se transforman en desprecio.




    Versión de Manuel Graña Etcheverry


    _________________



    [Tienes que estar registrado y conectado para ver esa imagen]


    "Ser como un verso volando
    o un ciego soñando
    y en ese vuelo y en ese sueño
    compartir contigo sol y luna,
    siendo guardián en tu cielo
    y tren de tus ilusiones."
    (Hánjel)





    [Tienes que estar registrado y conectado para ver esa imagen]
    Maria Lua
    Maria Lua
    Administrador-Moderador
    Administrador-Moderador


    Cantidad de envíos : 71008
    Fecha de inscripción : 12/04/2009
    Localización : Nova Friburgo / RJ / Brasil

    CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (Brasil, 31/10/ 1902 –  17/08/ 1987) - Página 31 Empty Re: CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (Brasil, 31/10/ 1902 – 17/08/ 1987)

    Mensaje por Maria Lua Ayer a las 14:13

    Poema de purificación

    Después de tantos combates
    el ángel bueno mató al ángel malo
    y arrojó su cuerpo al río.
    Las aguas estaban manchadas
    de una sangre que no cedía
    y todos los peces murieron.
    Pero una luz que nadie supo
    decir de dónde venía
    apareció para aclarar el mundo,
    y otro ángel pensó en la herida
    del ángel batallador.



    Poema da Purificação

    Depois de tantos combates
    o anjo bom matou o anjo mau
    e jogou seu corpo no rio.
    As águas ficaram tintas
    de um sangue que não descorava
    e os peixes todos morreram.
    Mas uma luz que ninguém soube
    dizer de onde tinha vindo
    apareceu para clarear o mundo,
    e outro anjo pensou a ferida
    do anjo batalhador.




    *******************

    Ausencia

    Por mucho tiempo pensé que la ausencia era falta.
    Y lamentaba, ignorante, la falta.
    Hoy no la lamento.
    No hay falta en la ausencia.
    La ausencia es un estar en mí.
    Y la siento, blanca, tan apretada, acurrucada en mis brazos,
    que me río y bailo e invento alegres exclamaciones,
    porque la ausencia, esa ausencia asimilada,
    ya nadie me la roba.



    Ausência

    Por muito tempo achei que a ausência é falta.
    E lastimava, ignorante, a falta.
    Hoje não a lastimo.
    Não há falta na ausência.
    A ausência é um estar em mim.
    E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
    que rio e danço e invento exclamações alegres,
    porque a ausência, essa ausência assimilada,
    ninguém a rouba mais de mim.




    [Tienes que estar registrado y conectado para ver este vínculo]


    _________________



    [Tienes que estar registrado y conectado para ver esa imagen]


    "Ser como un verso volando
    o un ciego soñando
    y en ese vuelo y en ese sueño
    compartir contigo sol y luna,
    siendo guardián en tu cielo
    y tren de tus ilusiones."
    (Hánjel)





    [Tienes que estar registrado y conectado para ver esa imagen]

    Contenido patrocinado


    CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (Brasil, 31/10/ 1902 –  17/08/ 1987) - Página 31 Empty Re: CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (Brasil, 31/10/ 1902 – 17/08/ 1987)

    Mensaje por Contenido patrocinado


      Fecha y hora actual: Lun 01 Jul 2024, 22:17